D. Manuel Linda é o novo bispo do Porto

D. Manuel Linda é o novo bispo do Porto

O prelado continuará no Ordinariato Castrense como administrador apostólico, a pedido do Papa Francisco, e exorta os militares a que se constituam como «uma das grandes reservas morais da Nação».
 
Numa mensagem enviada à Diocese do Porto, D. Manuel Linda fala de uma «surpresa tão agradável que nem sequer ousava esperar». «A minha nomeação para ir pastorear a Diocese do Porto, agora tornada pública, insere-se nestas felizes surpresas com que Deus tem urdido as teias da minha existência», escreve aos fiéis do Porto.

D. Manuel Linda nasceu em 1956, na freguesia de Paus, no concelho de Resende, diocese de Lamego. Estudou no Seminário Menor de Resende, no Seminário Maior de Lamego e no Instituto de Ciências Humanas e Teológicas, no Porto. Foi ordenado sacerdote em 10 de junho de 1981. Foi pároco, assistente de vários movimentos, reitor do Seminário e capelão. Tem vários cursos superiores: licenciatura em Humanidades, Teologia, Teologia com especialização em Teologia Moral e doutoramento também em Teologia – Especialidade de Teologia Moral.

Em 2009, tornou-se bispo auxiliar de Braga, de onde saiu, em 2013, para a diocese das Forças Armadas e Segurança, sucedendo a D. Januário Torgal Ferreira. Na Conferência Episcopal é vogal da Comissão da Pastoral Social e da Mobilidade Humana.

É o autor do livro Quero acordar a aurora! onde apresenta uma série de reflexões acerca de temas referentes à Igreja, à Fé, à Política, à Cultura e à Família.
 
Foi o organizador do seminário Paz e futuro da humanidade, do qual foi publicado um livro com o mesmo nome, para aprofundar a reflexão, no meio castrense, sobre os grandes temas éticos, a paz, a segurança, a liberdade e funcionamento da boa convivência democrática.

Apresentou o DOCAT, sobre doutrina social da Igreja para jovens, onde defendeu que os cristãos devem saber falar duas línguas: «quem não falar a língua da fé e dos comportamentos não se safa». D. Manuel Linda lembrou na altura o sonho do Papa de fazer os jovens agirem e revolucionarem o mundo. «Eu também tenho um sonho: confio esse sonho à vossa ação. Deus vos ajude», pediu.



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