«O Santo Rei» lançado na Basílica da Estrela

«O Santo Rei» lançado na Basílica da Estrela

A história da vida do Imperador Carlos da Áustria foi colocada em livro pelo Pe. João Vergamota. Este imperador, que é também um beato da Igreja Católica, foi uma figura ímpar da política europeia, ainda que tenha governado por poucos anos, no início do século XX. Para a apresentação, que aconteceu numa Capela do Senhor dos Passos completamente lotada, na Basílica da Estrela, em Lisboa, veio até Portugal o Arquiduque Miguel de Habsburgo-Lorena, que passou parte da sua infância no nosso país.

O anfitrião do evento, o Cón. Marim, pároco da Estrela, referiu na apresentação que, «com a sabedoria do Pe. Vergamota, temos nas mãos a possibilidade de conhecer melhor o imperador que morre nas nossas terras e de nos aproximarmos dessa grande figura que foi o imperador da Áustria». «Aprendamos a ver quem é grande para também amarmos quem é grande», concluiu.
 
A edição da obra está a cargo da PAULUS Editora. O Pe. José André Ferreira, diretor editorial da PAULUS, agradeceu a confiança depositada na editora para a edição desta obra e congratulou-se que este trabalho do Pe. João Vergamota traga «a público um exemplo extraordinário de santidade pouco conhecido».
 
O autor, o Pe. João Vergamota, agradeceu a presença de todos e reforçou a possibilidade que o livro dá de conseguirmos conhecer um «exemplo de vida» que pode marcar a todos, referindo que o trabalho, em registo de ilustrações, pode auxiliar a que também os mais novos comecem a ter contacto com a figura do beato imperador da Áustria, enquanto a ilustradora, Mercês Gil, espera que «a todos faça bem conhecer a vida e seguir o exemplo deste santo rei».
 
O Arquiduque Miguel de Habsburgo-Lorena ficou encarregue de apresentar a obra, mas, mais que isso, apresentou toda a vida deste beato da Igreja, uma «biografia que merece ser aprofundada». «Todos os deveres de Carlos foram encarados como um caminho para seguir Cristo», começou por dizer o arquiduque, afirmando que este imperador «conseguia transformar as pessoas com quem contactava». Ele procurava «a paz» enquanto esteve no trono, «com todas as suas forças». «São vários os testemunhos que o confirmam», refere.
 
Miguel de Habsburgo-Lorena reforçou que Carlos de Áustria levou uma vida de «simplicidade», que se aprofundou «em cada vez maior humildade». «O seu desejo de servir toda a gente assumia uma figura paterna, de completa dedicação ao dever que Deus lhe dera», afirmou, destacando os traços «típicos de espiritualidade» do então imperador. «Carlos aguentou todos os sofrimentos sem se queixar. Chefe de uma dinastia tão gloriosa como a casa da Áustria foi tratado e perseguido de forma desumana pelas potências adversárias, mas nunca proferiu palavras contra os seus inimigos. Obrigado a sofrer a fome, viveu tudo isso com serenidade e paciência», sustentou, em conclusão.

Apresentação «O santo Rei»  
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