Frei Armindo Carvalho, superior provincial dos Franciscanos, fez o acolhimento a todos os presentes, de modo especial a D. António Montes, bispo emérito de Bragança-Miranda. O frade franciscano deixou um agradecimento especial ao autor do livro, frei Isidro Lamelas, pela «prenda» que é este livro que «nos ajuda a ir buscar à fonte aquilo que somos hoje, que queremos continuar a ser e dar a ser aos nossos continuadores», referiu.
O Pe. Rui Tereso, diretor-geral da PAULUS Editora, agradeceu o acolhimento do Centro Cultural Franciscano e a presença de todos. O sacerdote paulista destacou a importância desta obra «acessível, não só para os académicos, mas sobretudo para todos os leitores que se interessam por esta temática, todos os leitores de fé e cultura, que querem conhecer melhor as suas origens as suas raízes».
A apresentação do livro esteve ao cuidado do Pe. João Lourenço, diretor do Centro de Franciscanismo da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa. O sacerdote saudou a obra apresentada e «realçou o seu valor e o que ela representa nos quadros teológicos e patrísticos no nosso país». Para o Pe. João Lourenço, esta obra é «um contributo notável de autoria portuguesa, que pode constituir um precioso instrumento para o conhecimento deste período das origens do cristianismo», referiu. Por isso «muito lucraremos com a sua leitura e reflexão», defendeu durante a apresentação. O sacerdote franciscano exortou os presentes a ler este livro, «pois encontrareis aqui um profundo manancial para a vossa formação e vivencia cristã». «Nesta quadra de férias, temos aqui um ótimo texto de leitura que não sendo pesado na sua reflexão será certamente muito rico na mensagem que nos deixa», concluiu.
Por fim, frei Isidro Lamelas lembrou que não é o verdadeiro autor desta obra. «Os autores destes livros são pessoas muito mais importantes do que eu», dos quais por vezes nem sabemos o nome. Por isso, «muito mais importante do que o autor, é aquilo que eles ensinam e em nome de quem falam e de quem ensinam», referiu o sacerdote franciscano que é também professor da Universidade Católica Portuguesa. Na sua opinião, «ler estes autores hoje deve ter o mesmo efeito que eles tentaram no tempo deles assumir» procurando ser uma «intervenção no sentido da renovação e de uma chamada de atenção para mantermos no nosso horizonte essa referência à fonte, ao essencial, ao fundamental».
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